Palavras opositoras eram sussurradas em meu ouvido.
Estalei o pescoço. Eu sabia o que devia ser feito.
Segurei a garota pelo pescoço e apertei com força.
As palavras de incentivo ecoavam dentro do meu ouvido esquerdo.
Foi quando a garota soltou um leve grito de dor, que a pequena criatura apareceu.
Pousando sobre meu ombro direito e dizendo palavras repressoras.
Soltei a garota que caiu ofegante sobre o solo.
A criatura avermelhada batia os pés com força, pulava e esperneava, mostrando ser uma criatura mimada. Meu ombro esquerdo doía.
O avermelhado cerrou seus atos e levantou, assumindo uma postura ameaçadora e ao mesmo tempo, decidida. Esboçou um sorriso maléfico e cochichou.
Não pude pensar duas vezes. Coloquei a mão sobre o ombro direito e apanhei a criatura esbranquiçada que ali se alojava.
Abri a palma e a pequena criatura me encarou, duvidosa. Segurei seus pés e com a outra mão, seu pescoço.
A garota estava agachada, tremendo.
O vermelhinho sussurrou novamente no meu ouvido.
Soltei pequena criatura branca de pescoço quebrado, que em poucos segundos atingiu o solo.
A garota me olhou com medo e ela estava certa em temer.
Eu era o mal, apenas.
- Lágrimas de Gasolina
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