Ela olhou para mim com a típica sombra de dúvida marcando seu jovem
rosto, e me perguntou o que vivia em minha cabeça.
Perguntou-me porque o suicídio. Perguntou-me porque o terror.
Estiquei meus dedos azuis e toqueis sua testa.
Ela escancarou a boca, atônica. Seus olhos tornaram-se cinzas, e aos
poucos ela desapareceu.
Sorri, e por cima de meus lábios curvados, uma lágrima escorreu.
Uma lágrima de gasolina.
- Dedos Azuis
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